O Nidus é o laboratório de inovação, do Governo do Estado, criado para ouvir as demandas existentes nos órgãos públicos e desenvolver soluções inovadoras na resolução dos problemas apresentados. O trabalho inicia com reuniões entre a equipe do Nidus e os representantes do órgão demandante que esteja em busca de alguma ideia ou solução inovadora para melhorar os processos internos e agregar valor no produto, serviço, processo ou método para o órgão e para o cidadão. “Elaboramos um diagnóstico das necessidades de cada instituição ou órgão e a partir daí fazemos um mapeamento dos desafios e das oportunidades. O Nidus torna-se um hub, uma ponte entre os desafios de governo e as soluções apresentadas pelas empresas de inovação”, destaca Alexandre de Oliveira, Gerente de Inovação do Nidus.

O Nidus está vinculado à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, sendo responsável pelo Programa de Inovação Aberta, que promove a conexão entre sociedade, startups e Governo do Estado. “Estimular e disseminar a cultura da inovação em todos os órgãos do Governo impacta em serviços mais eficazes e redução de custos. O Nidus é um importante pilar para proporcionar isto”, destaca o Secretário da Ciência Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett.

São mais de 8 mil startups cadastradas no sistema Linklab da ACATE. No site do laboratório, quando um “desafio” é lançado, com a descrição dos problemas de forma detalhada, este ecossistema propõe soluções prontas, parciais ou inéditas para resolução dos problemas apresentados . As sugestões das empresas são analisadas pela equipe Nidus, do sistema Linklab da ACATE e por representantes do órgão público demandante. Em quase 3 anos de existência , já foram apresentadas 353 ideias e 56 foram utilizadas na prática. “As iniciativas com essa sistemática inovadora são transformadoras na forma de fazer a gestão dos serviços públicos, porque combinam melhor utilidade com ganho de valor para os órgãos do Governo do Estado”, comenta Alexandre.

A Defesa Civil é exemplo de órgão conectado ao Nidus, e já mapeou três desafios: um deles é agilizar o monitoramento de risco de desastres e aplicar inteligência para automatizar os alertas para a população catarinense.